A Espingarda do Meu Pai


12/05/2006

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A Espingarda do Meu Pai

Contrariamente aos editores, decidi escolher como síntese uma única frase do texto que constrói a narrativa que propomos esta semana: “Como é que se pode pescar sem se saber nadar” (pág. 21, na edição proposta).

A narrativa talvez biográfica de Hiner Saleem, escritor e cineasta curdo iraquiano, a viver actualmente em Paris, expressa a vontade da nação Curda na independência, através de relatos, aparentemente pueris, simples e puros de uma criança, neto de Salam Malay, que passa pelas vicissitudes da guerra no país governado por Saddam Hussein. Provando que os sentimentos dos homens são universais, o autor coloca Azad – personagem principal e narrador – a lembrar que o seu avô “tinha muito humor” e que “tinha nascido curdo numa terra livre”.

“A Espingarda do Meu Pai” não é de facto um manifesto político, por excelência mas sim o relato dos medos, da fome, do isolamento de um povo mas também (o que é inerente ao ser humano) uma enorme vontade de ser livre, sonhar com uma qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Deve ser a isso que chamamos felicidade.

Boa leitura!

Titulo: “A Espingarda do Meu Pai”
Autor: Hiner Saleem
Editora: Asa
Data da ultima Edição: 2004

Sugestão de Tania Silva, 11ºAJ, 8184
 

 

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