FALAR SAÚDE Nº 54: Circulo mágico

Prof. Isabel Cristina
16/10/2013

Todos nós temos preocupações no dia-a-dia e uma das nossas preocupações é a alimentação. Atualmente existem variadíssimas opções de escolha no que diz respeito aos alimentos, mas essa escolha, por vezes, tem em nós um efeito stressante.

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Rubrica GOVCIC 02 de Março de 20
 

 

  Rubrica
Falar Saúde
16 de outubro de 2013

 

 

 

 

 


"Os alimentos que se deitam no lixo são alimentos que se roubam da mesa do pobre, do que tem fome. “
Papa Francisco


Falar Saúde Nº 54
Circulo mágico


Todos nós temos preocupações no dia-a-dia e uma das nossas preocupações é a alimentação. Atualmente existem variadíssimas opções de escolha no que diz respeito aos alimentos, mas essa escolha, por vezes, tem em nós um efeito stressante. Queremos comer aquilo de que gostamos, mas ao mesmo tempo queremos comer aquilo que é mais saudável.

Há um alimento que muitas pessoas acham indispensável: a piza.
A piza (como deve ser escrita em português) é um alimento tipicamente europeu oriundo de Itália, originalmente feita com alho, peixe e queijo, e considerada, na altura em que foi criada, o alimento dos pobres. A prova de que tudo se altera é o facto de, atualmente, a piza poder ser um alimento altamente calórico e conter os mais variados ingredientes. Não deve ser consumida em exagero, mas é algo de que não necessitamos de abdicar durante a nossa dieta.

Fazer as nossas próprias pizas é uma forma de preparar uma refeição deliciosa e saudável. Juntarmos os nossos ingredientes preferidos num círculo de massa pode ser uma solução para reduzir a gordura contida numa piza, até porque somos nós que controlamos esses mesmos ingredientes. Às vezes pode acontecer querermos experimentar a combinação de ingredientes mais esquisita do que alguma vez imaginámos, algo que não poderá ser feito com facilidade numa piza cozinhada por alguém que não conhecemos. Apesar das pizas compradas já prontas a consumir não serem 100% saudáveis, também não são 100% calóricas. Isto é algo que depende de piza para piza e dos ingredientes que contêm para além do básico: farinha, tomate e queijo.

A farinha fornece energia e auxilia na nutrição dos nossos neurónios. O queijo, já que é um derivado do leite, fornece cálcio que será aproveitado para os ossos e dentes, além de ser uma boa fonte de proteínas. Já o tomate é rico em minerais tais como potássio, ferro, magnésio, sódio, fósforo e também cálcio. As vitaminas A, B e C são também fornecidas por este “amigo vermelho”, bem como uma substância antioxidante, o licopeno, que previne o envelhecimento precoce e o cancro da próstata. Como podemos constatar só com três ingredientes já obtemos diversas vantagens. Apesar disso, não devemos exagerar no queijo pois é um ingrediente rico em gordura e podemos sempre acrescentar outros vegetais e fruta.

Normalmente a piza é associada ao conceito de fast-food, algo que pode deixar de acontecer se tomarmos os cuidados necessários e anteriormente referidos. É importante salientar que o facto de, muitas vezes, a piza ser consumida em conjunto com outros alimentos, não tão saudáveis, causa um efeito indesejado no nosso corpo. A piza, por si só, não deve ser encarada como a única culpada da nossa possível barriguinha ou do nosso colesterol no limite do que é considerado saudável. Todos devemos ter uma alimentação equilibrada e incluir todo o tipo de alimentos, mas sempre na combinação certa e à hora certa. Optar por algo mais saudável e igualmente delicioso é um caminho que devemos seguir para não termos de abdicar dos nossos pratos preferidos.

Apesar de tudo o que foi dito não nos podemos esquecer que há quem não tenha opção…

No dia 1 de outubro de 2013 podíamos ler na página oficial da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura):

“Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica no mundo, revela esta terça-feira a ONU, que reconhece uma melhoria nos últimos anos, mas pede esforços adicionais e imediatos para se alcançar o primeiro objetivo de desenvolvimento do Milénio. A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crónica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, estão nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões a viver em países desenvolvidos.”

Nota adicional: Este artigo foi desenvolvido em conjunto com a ex-aluna do curso de Biotecnologia Mariana Batista, que ingressou este ano letivo, no ensino superior, no curso de Radiologia na Escola Superior de Tecnologias e Saúde.

Prof. Isabel Cristina

 

 

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