UM LIVRO POR SEMANA: O Anjo da Tempestade

Sugestão da Rafaela Silva
21/02/2018

Escolhi este livro, O Anjo da Tempestade, pois suscitou-me interesse pelo seu resumo e o início da leitura que fiz.

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Rubrica
Um Livro por Semana

 

 

 

 

 


O Anjo da Tempestade


Nome: “O Anjo da Tempestade”
Autor: Nuno Júdice
Editora: Publicações Dom Quixote
Modo/género literário: Romance/Narrativo

Escolhi este livro, O Anjo da Tempestade, pois suscitou-me interesse pelo seu resumo e o início da leitura que fiz.

No decorrer desta experiência, o narrador é considerado participante, pois fala dos acontecimentos em primeira pessoa, sobre a morte trágica do seu tio-bisavô, em meados do século XIX, numa tarde de verão, e nunca encontraram os motivos ou o responsável para o crime. Nessa situação, o sobrinho-neto, cerca de um século depois, tenta desvendar os mistérios por resolver.

Nesse dia, o homem ia entregar à família da sua noiva de quinze anos um baú com bens. O casamento era por conveniência, ou seja, era uma união civil apenas para receber benefícios sociais, económicos, e assim os pais da jovem já não precisavam de a sustentar. Na altura do desaparecimento, suspeitou-se que ele estivesse a fugir ao compromisso, porém, com a descoberta do cadáver, pensou-se que tivesse sido um homicídio. Durante as suas pesquisas, o narrador fala sobre a sua vida pessoal, mais concretamente da sua paixão juvenil pela professora de francês. Recordou também as suas leituras dos clássicos, em particular O Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx, e apoiava uma menor desigualdade entre as diferentes classes sociais. Outro clássico que o sensibilizou foi a audição de Morte e a Donzela, de Franz Schubert, pois relacionou-a com o noivado do seu falecido tio-bisavô.

Apreciei bastante o livro, já que revelou um grande interesse devido ao seu conteúdo misterioso à história autobiográfica, à maneira descritiva e minuciosa dos factos associados à morte do antepassado do narrador. Por um lado, é muito apelativo para se persistir na leitura porque desperta curiosidade no leitor que imagina os mais variados cenários perante as investigações e pelos comportamentos que ainda estão presentes nos dias de hoje, nos países menos desenvolvidos, com os casamentos forçados. Por outro lado, a linguagem é complexa configurando um desafio à interpretação.

Em conclusão, recomendo a leitura deste livro aos adolescentes, porque lhes permite enriquecer o conhecimento para a sua futura experiência de vida.

 

Sugestão de leitura da aluna Rafaela Silva, do 10.º H2

 

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