UM LIVRO POR SEMANA: Branco no Branco

Sugestão de Sofia Alves, do 10.º H2
16/04/2018

Ler é fundamental para a nossa vida. No meu caso, pela disciplina de Literatura Portuguesa, para o Projeto Individual de Leitura (PIL), escolhi uma obra poética de Eugénio de Andrade – o poeta que me foi atribuído – para ler e analisar, a pares.

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Rubrica
Um Livro por Semana

 

 

 

 

 


Branco no Branco


Nome: “Branco no Branco”
Autor: Eugénio de Andrade
Editora: Edições Limiar
Modo/género literário: Lírico

Ler é fundamental para a nossa vida. No meu caso, pela disciplina de Literatura Portuguesa, para o Projeto Individual de Leitura (PIL), escolhi uma obra poética de Eugénio de Andrade – o poeta que me foi atribuído – para ler e analisar, a pares.

Primeiramente, Eugénio de Andrade (1923-2005) foi um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, sendo autor das mais variadas obras. Todavia, a que decidi ler foi “Branco no Branco”.

Relativamente à obra, é uma compilação de poemas que abrangem as sensações e a sensualidade e criam um cenário onde o corpo humano e a natureza se unem num só.

Na minha opinião, os poemas desta obra são constituídos por uma linguagem simples e cuidada. Sendo assim, cada poema é contagiante, direto e envolvente e rico devido à menção de emoções, épocas, lugares e sensações. Isto confere aos poemas de Eugénio de Andrade uma enorme força evocativa e emocional que vai ficar gravada na minha memória.

Além disso, um dos aspetos que achei mais interessante em relação a estas composições poéticas é o facto de o autor utilizar os quatro elementos míticos – o fogo (“ Agora moro mais perto do sol [...]” –, na página 17); a água (“ O mar. O mar novamente na minha porta [...]” –na página 34); o ar (“Suportas mal o ar, dividido / entre a fidelidade que deves [...]” –na página 14); e a terra ([...] no sul a terra cheira a linho branco, [...]” -, na página 13) – para valorizar a aliança forte entre o Homem e a Natureza (o centro de tudo). Uma das marcas desta aliança é a forma como o poeta compara a fusão sexual dos corpos a simplicidade da Natureza.

Apesar da obra de Eugénio de Andrade, do qual nunca tinha ouvido falar, ser um mistério para mim, “Branco no Branco” já me deu um pequeno vislumbre sobre este poeta e a sua obra, que me agradaram muito.

Por fim, recomendo a leitura destes poemas de Eugénio de Andrade, já que achei fascinante a forma como o escritor dá importância à ligação do ser humano com a Natureza, algo que nunca tinha lido antes. É importante o conhecimento deste poeta, que prolonga na nossa poesia, o lirismo.

 

Sugestão de leitura da aluna Sofia Alves, do 10.º H2

 

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