“Enraizados e Audazes” – Lema na
Abertura oficial do ano letivo 21-22

CIC
12/09/2021

Apesar de o início dos trabalhos do novo ano letivo já ter ocorrido no dia 1 de setembro, com a 2.ª fase dos Exames Nacionais, que decorreu entre os dias 1 e 7 de setembro, o dia 10 de setembro ficou marcado pela abertura oficial do ano letivo 2021/22, dia em que se deu o reencontro de todos os Colaboradores que fazem parte da “Família CIC”.

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Não poderá haver maior motivação para um novo recomeço do que voltar a CASA. O regresso à CASA CIC aconteceu, num primeiro momento, no “seio de Maria”. Pelas 9h00, todos os Colaboradores (docentes e não docentes) reuniram-se no Santuário do Coração de Maria, local onde, num momento de oração e reflexão dinamizado pelo Conselho Pastoral, sob o lema que marcou o Capítulo Geral dos Missionários Claretianos (que se realizou recentemente em Roma), “Enraizados e Audazes”, os olhares se reencontraram e os corações partilharam a vontade de, juntos, continuarmos a “olhar para o mais urgente, oportuno e eficaz”, à semelhança de Santo António Maria Claret.


Após a leitura da Parábola do Grão de Mostarda, do Evangelho de S. Mateus, o Pe. José Maia, Presidente do Conselho Diretivo e Representante da Entidade Titular, durante breves momentos, refletiu sobre o ano letivo que estamos a iniciar, referindo-se à proposta de reflexão do Conselho Pastoral, “Enraizados e Audazes”, para dizer que este início de ano letivo é o momento de semear, de criar raízes, de plantar, de cuidar para, depois, conseguirmos os nossos objetivos, o tempo de colher; aludiu, também, à audácia dos Missionários Claretianos que, em cada tempo e lugar, “olham para o mais urgente, oportuno e eficaz”, sublinhando, igualmente, que o CIC procura ser audaz na forma de conviver, de ensinar, sendo importante que a Palavra crie raízes numa terra boa para que a árvore seja a melhor possível.


No final deste momento de oração, o Conselho Pastoral ofereceu, simbolicamente, a cada Colaborador um pequeno vaso com um grão de mostarda. O desafio é que cada um de nós, no nosso dia a dia, na nossa vida pessoal e profissional, transforme esse minúsculo grão de mostarda numa árvore frondosa.


Através da Parábola do Grão de Mostarda, Jesus quis dizer-nos que o mesmo aconteceu com o Reino dos Céus, inicialmente surgiram muitas dúvidas, mas, depois, transformou-se em algo grandioso.


Muitas vezes, grandes resultados começam com pequenas iniciativas. Por outro lado, acreditamos que, mesmo entre dificuldades, a semente irá crescer e se transformará numa árvore robusta, pelo que é necessário cuidá-la.


Após o momento de oração, seguiu-se uma reunião geral setorial: a de professores no Auditório Claret e a dos colaboradores não docentes na Biblioteca Nélson Padrão.


Na primeira, o Presidente do Conselho Diretivo começou por destacar a cooperação que houve, assim como a tranquilidade existente na transição do cargo de Diretor Pedagógico, o Dr. José Pedrosa que cessou funções e o Eng.º Evaristo Moreira que assumirá estas funções a partir do presente ano letivo, agradecendo a ambos, ao Dr. José Pedrosa pelo trabalho desenvolvido e ao Eng.º Evaristo Moreira por ter aceitado esta missão.


Continuou referindo-se que, devido a esta mudança, foi necessário proceder a alguma reorganização na Direção Pedagógica, mas que os elementos se iriam manter os mesmos, assim como no Conselho Diretivo.


Terminou partilhando com todos os docentes a sua alegria por ter recebido uma carta da ANQEP a felicitar o CIC pelo trabalho desenvolvido, no âmbito da revisão dos Programas das disciplinas da formação tecnológica dos Cursos com Planos Próprios ministrados no CIC, assim como a sua consequente aprovação por este órgão e proposta de sua homologação pela Tutela.


Seguidamente, usou da palavra o Eng.º Evaristo Moreira, começando por “confessar” o seu nervosismo e prosseguiu com um agradecimento a todos aqueles que, de uma forma ou outra, direta ou indiretamente, contribuíram para o seu percurso pessoal e profissional até ao momento presente, destacando os anteriores Diretores Pedagógicos do CIC; agradeceu, também, ao atual Presidente do Conselho Diretivo do CIC e ao atual Superior Provincial da Congregação dos Missionários Claretianos da Província de Fátima, Pe. José Maia e Pe. Carlos Candeias, respetivamente, pela confiança nele colocada.


Continuou com uma mensagem de agradecimento a todos os colegas das várias áreas curriculares e não curriculares do CIC, aqueles que cessaram funções, aqueles que as renovam e aqueles que agora as iniciam, destacando, na ocasião, o trabalho de equipa, o trabalho colaborativo.


Concluiu a sua intervenção com uma pequena história (a de um velho e um cavalo), deixando uma mensagem de esperança: por vezes, vemos apenas as coisas menos boas e não as coisas positivas. Assim são os caminhos da vida, ao longo da mesma, deparámo-nos muitas vezes com realidades duras, momentos difíceis. Contudo, devemos ser fortes para, no meio do sofrimento, vermos sempre um sinal de esperança; na dor, o coração pode não nos deixar ver com clarividência o que está a acontecer, mas, se dermos tempo ao tempo, iremos perceber que, no meio das dificuldades, há sempre um caminho a seguir. O importante é observar factos sem produzir pré-juízos ou juízos de valor precipitados. Por fim, formulou votos de um excelente ano letivo para toda a Comunidade Educativa do CIC.


Após a reunião geral de professores, ainda antes de almoço, realizou-se uma outra de Conselho de Tutores, cujos objetivos foram fazer uma avaliação do ano letivo que findou e partilhar algumas ideias e estratégias para o ano letivo que agora se inicia.


Depois do almoço, ainda se realizou uma reunião do Conselho de Coordenadores de Curso – o CIC não pode parar, apesar das palavras elogiosas da ANQEP e da aprovação dos Programas das disciplinas da formação tecnológica dos nossos cursos, o CIC tem de continuar a ser “audaz”, tem de continuar a fazer a diferença e a ser uma referência no ensino em Portugal, tal como tem sido seu apanágio ao longo da sua história.


Foi um dia de reencontros, um dia de alinhar ideias, projetos e estratégias. Nos dias 13 e 14, iremos receber os novos alunos do 10.º ano, desenvolvendo atividades segundo um cronograma estabelecido. Queremos recebê-los com alegria e ajudando-os a crescer com Santo António Maria Claret, continuando a olhar para “o mais urgente, oportuno e eficaz”, na nossa forma de nos relacionarmos, de ensinarmos, de vivermos em Comunidade, pois queremos continuar a ser uma “Escola de Futuro com Valor(es)”. No dia 14, as aulas começarão em pleno para as turmas do 11.º e 12.º anos; no dia 15, para as do 10.º ano.


Votos de um excelente ano letivo para toda a Comunidade Educativa do CIC.

 

CIC

 

 

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