Encontro-Convívio de Antigos Alunos do CIC
Em 19 de maio último, realizou-se, nas instalações do Bloco 1 do
Colégio Internato dos Carvalhos, mais um Encontro-Convívio dos seus
Antigos Alunos. Desta feita, fortemente afetado pela crise “troikiana” que
atravessamos no País, dado que as presenças foram em menor número – cerca
de noventa sentados à mesa – em comparação com as duas centenas do ano
anterior.
Pelas 11 horas, na capela do Colégio, foi
celebrada a Eucaristia, presidida pelo Rev. Pe. Joaquim Cavadas, perante
uma assembleia de fiéis constituída por antigos alunos e alunas, de que se
destacam as Senhoras D. Maria Angélica, D. Maria Cecília e D. Maria
Miquelina, familiares do Fundador deste centenário Colégio, o Pe. António
Luís Moreira.
A cerimónia litúrgica foi abrilhantada pelo Coro Claret,
constituído por professores e alunos do Colégio, sob a mestria do
professor e membro da equipa diretiva do CIC, dr. Vasco Nuno Oliveira, com
acompanhamento musical, ao harmónio, do antigo aluno António Guedes, já
tradicional nesta “tarefa”.
Nos anos cinquenta do século passado, esta
Casa foi adquirida pela Congregação dos Padres Claretianos, e o seu
percurso subsequente conheceu diretores que souberam continuar e expandir
a tão nobre e delicada missão educativa da tantas gerações. Recordam-se os
Padres João Roberto Marques, José Rodrigues Parola, Alfredo Esteves,
Maximino Fidalgo, Eduardo Videira e, o mais conhecido das últimas gerações
de alunos, o Padre João de Freitas Ferreira, que, “reformado” de tantos
anos de luta pelo Ensino e pelo “comando” desta Instituição, mas ainda
aqui residente e pastoralmente operante, cedeu o lugar ao também conhecido
e estrénuo lutador no campo da “solidariedade social” Padre José Martins
Maia, atual presidente da Direção.
Por motivo de outras obrigações no
exterior, o Pe. José Martins Maia não pôde estar presente neste Encontro,
mas dirigiu aos convivas uma mensagem, da qual foi intérprete o Pe.
Cavadas, que, na altura própria, a divulgou. Também, por impedimento do
mesmo género, desta vez o Pe. João de Freitas não concelebrou a
Eucaristia, mas marcou presença, a seguir, no almoço-convívio.
Nesta
Eucaristia foi evocada a memória de todos quantos dirigiram, ensinaram,
frequentaram esta Casa-Mãe, ou nela serviram, tendo sido nomeados, em
sufrágio, os mais recentemente falecidos, e de que há notícia: o Prof.
Abel Saraiva Marques, o dr. Manuel Coelho dos Santos, o Diogo Peixoto, o
Angelino Carvalho, e o Valente, indústrial de tapeçarias.
Também foi
elevada ao Céu uma prece pelos que, por motivo de doença, não puderam
comparecer ao convite.
O almoço, como sempre bem servido e abundante,
foi oportunidade para que novos e mais antigos confraternizassem e dessem
largas à sua satisfação por mais uma vez estreitarem os laços de amizade
pessoal e recordarem os tempos de estudo passados no Colégio.
Foram
proferidas palavras de ocasião, a todos dirigidas, pelo presidente da
Assembleia Geral da AAACIC, Manuel Cruz, pelo Pe. Joaquim Cavadas, diretor
pedagógico do Colégio e elemento de ligação desta Casa à nossa Associação,
e, na oportunidade, o presidente da Direção da AAACIC, Valdemar Santos,
agradeceu, também, a presença de todos os que se arrostaram a ultrapassar
a “crise” para estarem presentes neste convívio, lamentando não termos
atingido a fasquia do ano transato.
Apesar de haver algumas “dicas”,
via telemóvel, manifestando o desejo de ouvirem a palavra sempre lúcida e
sonora do Pe. Freitas, este não se disponibilizou para tal, preferindo o
recato no silêncio. Contudo, era visível a sua satisfação por se encontrar
mais uma vez no “ambiente” acolhedor dos seus antigos alunos, com os quais
foi partilhando a amizade deste convívio.
E o dia festivo foi
continuando, com o partir e repartir do(s) bolo(s) comemorativo(s), e o
sorver do espumante, para animar os espíritos... já muito ruidosos, na
sala, nesta altura.
A fechar, fica uma palavra de apreço dirigida aos
responsáveis mais diretos da AAACIC – pelo trabalho de mobilização e
organização do Encontro – e outra, de agradecimento, à Direção do Colégio,
sempre aberta a este tipo de salutar e fraterno reencontro dos que
passaram por esta Casa para dela receberem a necessária preparação para
trilhar os caminhos tortuosos da vida pública. Sem esquecer, uma “menção
honrosa” muito especial às senhoras e demais funcionários que prepararam e
serviram este almoço, a afirmar-se, mais uma vez, de nota alta, para
confirmar a tradição. Era notória a satisfação dos convivas, e para o
ano, se Deus quiser, a 18 de maio, cá voltaremos... Se a “Troika” não nos
apertar de mais o cinto!...
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