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Rubrica
Falar Saúde
19 de novembro de 2012 |
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Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida:
amor no coração e um sorriso nos lábios.
Martin Luther King
Falar Saúde Nº 41
Espelho, espelho meu
Os dias cinzentos e mais curtos que
caraterizam o inverno desafiam a nossa boa disposição. Temos, nesta
altura, uma tendência para a depressão que pode ser combatida, entre
outras formas, através da socialização. E como podemos nós socializar
sem aquele sorriso que aproxima as pessoas e quebra o gelo?
A minha aluna Sara Couto do 12ºBT2 debruçou-se
sobre este assunto e deixa-vos a mensagem que se segue. Aproveitem!
Prof. Isabel Cristina
Em tempos de crise, distribuir sorrisos
pode ser um árduo trabalho, recebendo-se apenas os “amarelos”. O que
muita gente desconhece, é que rir pode ser o melhor remédio para muitos
problemas do quotidiano e da saúde. Esta ação não é apenas uma
manifestação de alegria ou em forma de catarse. Ajuda também a alterar
estados emocionais.
O humor é significado de inteligência, é também
um sintoma de boa saúde e equilíbrio emocional. As pessoas com sentido
de humor sabem enfrentar a vida tendo perspetivas mais criativas, têm
menos limitações, riem com maior frequência, sofrem menos de tensões,
insónias, as dores são atenuadas, envelhecem mais tarde, têm o
colesterol mais controlado, há uma diminuição nos problemas
cardiovasculares e respiratórios (há uma libertação de dióxido de
carbono e permite oxigenação das células corporais), são mais aceites
pelos outros, desenvolvem laços de amizade e ainda por cima desfrutam do
que fazem e sabem saborear a vida. É uma forma simples e ativa para o
desenvolvimento pessoal, social e profissional. O riso utiliza-se com o
fim de eliminar bloqueios emocionais, físicos, mentais, sexuais e curar
qualquer outro. As gargalhadas exercitam não só os músculos da cara e do
pescoço, os pulmões e o coração, mas também os ombros, braços, abdómen,
diafragma e pernas.
Quando rimos produzimos mais serotonina, a
hormona responsável pelo bom humor e diminuímos a produção de hormonas
do stresse, como o cortisol e a adrenalina.
Estudos recentes mostram que o riso pode ter o
mesmo efeito de uma sessão de ginástica, pois protege o coração,
fortalece o sistema imunológico, facilita a digestão e limpa os pulmões.
Pesquisas da Universidade de Venderbitt, nos Estados Unidos, concluíram
ainda que quem ri, de 10 a 15 minutos por dia, pode emagrecer dois
quilos por ano.
Mas é claro que dar umas boas gargalhadas por
si só, não faz o trabalho todo para teres uma vida saudável!
É necessário identificar a fonte de stresse,
caso este seja o problema, e minimizá-la. Controlar a respiração é um
dos passos seguintes: isto pode medir e alterar o estado psicológico,
diminuindo os momentos mais complicados, harmonizando o sistema nervoso
e relaxando os músculos. Para além disso, é preciso ter um dia-a-dia
dinâmico e com exercício físico q.b.. Os exercícios aumentam a
libertação de endorfina, substância produzida no cérebro, que traz
sentimentos de tranquilidade. Estudos mostram que o exercício,
juntamente com o aumento de endorfina, faz aumentar a confiança e a
autoestima e reduz as tensões. E como base de todas as curas, a
alimentação. Uma dieta baseada na roda dos alimentos, com as quantidades
certas, é fundamental.
Se tiveres problemas em rir, procura
informar-te sobre a instituição “Yoga do Riso”, que ensina a fazê-lo, de
forma terapêutica. Por isso, sem desculpas e sem demoras, ri e sorri,
canta e encanta; porque quando estás feliz és mais bonito(a) e deixas o
médico longe de ti!
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