Empreendedorismo: Uma forma de sobreviver à crise

Mónica Pinho e Eduardo Peixoto, 12.º LRE
25/01/2013

Seja na televisão, seja nos jornais ou na rádio, todos os dias ouvimos a palavra “empreendedorismo”. Numa realidade onde a crise económico-social vem desalentar a vida de muitas pessoas e onde o trabalho é extremamente escasso, todos querem primar pela diferença...

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O Internato

Empreendedorismo: Uma forma de sobreviver à crise

Seja na televisão, seja nos jornais ou na rádio, todos os dias ouvimos a palavra “empreendedorismo”. Numa realidade onde a crise económico-social vem desalentar a vida de muitas pessoas e onde o trabalho é extremamente escasso, todos querem primar pela diferença, todos querem ser o caso à parte que eventualmente tem sucesso. Todos querem ser empreendedores.

De facto, as oportunidades vão aparecendo àqueles que de alguma forma se destacam. É neste contexto que a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) criou a Feira do Empreendedor, no intuito de mostrar aos demais que há, de facto, vias para o sucesso e essas vias partem do poder das ideias de cada um.

Assim sendo, os alunos do 12º ano de Línguas e Relações Empresariais e de Contabilidade e Gestão embarcaram numa visita rumo à Alfândega do Porto, no sentido de estarem presentes na referida feira que lá se realizou para então explorarem esta temática do empreendedorismo.

O dia foi presenteado com sete atividades pelas quais os alunos foram divididos.

Em primeiro lugar alguns alunos atenderam ao “Simulador de entrevistas”. Aquando da ida a uma entrevista de emprego, é necessário ter em atenção alguns aspectos quanto ao código de conduta, que, nesta palestra, foram discutidos em prol de se definirem então alguns dos passos para o sucesso. Desta forma, os passos passam por fazer uma pequena investigação quanto à empresa de forma a evitar imprevistos; envergar um vestuário de esteja de acordo com o código visual da empresa sem descurar de mostrar, discretamente, um pouco do lado pessoal; ter em atenção o comportamento corporal, no sentido de mostrar segurança e adequar a postura à do entrevistador; mostrar determinação nas ideias do que se quer fazer e porquê, evitando respostas decoradas, bem como assumir a posição na empresa (por exemplo usar o “nós” se for posta uma situação hipotética) revelando interesse, que será um fator muitíssimo relevante para criar impacto, e, por último, tentar fazer uma escolha acertada quanto ao que se quer fazer, pois convém gostar da atividade para que o trabalho seja mais produtivo.

Ao mesmo tempo, perto da Alfândega, no Museu do Vinho do Porto, decorria uma pequena visita guiada para outros alunos pelas instalações do mesmo, por forma a revelar um pouco da história que acompanha o negócio deste vinho, grandioso símbolo nacional.

Posteriormente assistiu-se à conferência “Woman Inov”, onde se ouviu o testemunho de dois exemplos de mulheres empreendedoras bem-sucedidas, que em caso de dificuldade não baixaram os braços e decidiram apostar nos nichos de mercado, montando os seus próprios negócios. Os seus depoimentos foram uma verdadeira afirmação de como o poder feminino e a determinação podem ultrapassar fronteiras.

Da parte da tarde as atividades prosseguiram e os alunos tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre “Como elaborar um vídeo CV”. Esta ferramenta em voga de se apresentar no mundo do trabalho permite criar um maior impacto na pessoa que poderá ter o nosso futuro nas mãos, pelo que se a deve aproveitar da melhor forma. Neste decurso, deve-se dar asas à imaginação e à criatividade, mostrar dinamismo, transmitir confiança, atitude e boa energia. Tendo em conta que o vídeo currículo deve ser uma extensão do currículo tradicional, deve evitar-se que seja um reflexo do segundo, pelo que é uma boa oportunidade para mostrar claramente o nosso carácter, competências de comunicação e os nossos objetivos e ambições.

Mais tarde, foram apresentadas estratégias de sucesso para um futuro melhor após a conquista de um emprego. O individualismo e a falta de atitude são caraterísticas a evitar, ao contrário da valorização do “eu” e a humildade.

Mas afinal, o que procura o mercado de trabalho? A experiência e a formação são aspetos essenciais, porém a personalidade do indivíduo é um critério que pode ajudar na decisão final, em caso de dúvida. Está comprovado que a inteligência emocional e a atitude positiva ajudam a vencer no mercado, juntamente com o equilíbrio pessoal e profissional.

Concluímos que o sucesso não é a meta, é o caminho. Cabe-nos a nós encontrá-lo ao definir os nossos objetivos, assumir as responsabilidades e o compromisso, e, sobretudo, concretizá-los com persistência. Afinal de contas, é isso mesmo o tão falado empreendedorismo.

Mónica Pinho e Eduardo Peixoto, 12.º LRE


 

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