FALAR SAÚDE Nº 52: O espelho da alma

Prof. Isabel Cristina e Joana Oliveira (12BT2)
11/06/2013

O fim das aulas está próximo e com os exames à porta há uma tendência natural para os alunos passarem horas a fio a estudar, lendo livros, apontamentos ou até documentos digitais.

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  Rubrica
Falar Saúde
11 de junho de 2013

 

 

 

 

 


Quis Deus que a única coisa que não se possa disfarçar seja o olhar do homem.
Alexandre Dumas


Falar Saúde Nº 52
O espelho da alma

O fim das aulas está próximo e com os exames à porta há uma tendência natural para os alunos passarem horas a fio a estudar, lendo livros, apontamentos ou até documentos digitais. São vários os órgãos que sobrecarregamos nesta altura, correndo o risco de os levar ao limite se não tivermos alguns cuidados. Destaque para o cérebro, a coluna vertebral e os olhos, sendo estes últimos o objeto deste artigo.

Os olhos, tantas vezes descritos como o espelho da alma, porque transmitem emoções, têm, na verdade, a função oposta, biologicamente falando. Refletem o mundo exterior, sendo um dos mais valiosos órgãos sensoriais de que o nosso cérebro se serve para conhecer a realidade.

Apesar de todos reconhecermos o seu inestimável preço, muitas vezes os olhos são valorizados mais pela sua dimensão estética, associada à cor, do que pela sua mais-valia funcional. No entanto, poucos se perguntam o que realmente dá a cor aos nossos olhos.

O responsável por qualquer uma das variações de tonalidade da nossa íris é o mesmo pigmento responsável pela cor da nossa pele – a melanina. Os olhos castanhos têm uma maior concentração de melanina na sua íris, enquanto os olhos verdes e azuis apresentam uma menor concentração desta substância. E apesar de esta característica ser genética, hoje em dia é possível recorrer a lentes de contacto coloridas que podem alterar ou realçar a cor natural. Estas são vendidas em qualquer ótica e não é necessária receita médica. Apesar de não terem mais complicações do que as lentes graduadas, as quais não se recomendam a qualquer pessoa, o seu grande perigo reside no facto de serem, muitas vezes, usadas sem acompanhamento médico.

Mas afinal quais são os principais cuidados que devemos ter com os olhos?

Seguem-se algumas sugestões que esperamos vos sejam úteis nesta altura:

  • Ler com a quantidade adequada de luz e fazer pausas durante o estudo;

  •  Evitar a exposição em demasia em frente ao computador, fazendo pausas sempre que possível;

  •  Evitar estar demasiado perto de monitores ou televisores e utilizar um brilho, de monitor ou televisão, adequado. Demasiado brilho cansa mais a vista;

  •  Utilizar gotas oculares específicas para ajudar a hidratar os olhos já que a hidratação dos mesmos é fundamental para evitar problemas;

  •  Utilizar sempre óculos de sol quando a radiação solar seja mais forte, por exemplo se estiver a estudar na esplanada;

  •  Para quem usa lentes de contacto, estas devem ser sempre utilizadas o mínimo de horas seguidas possível e devem estar sempre dentro do seu prazo de validade;

  •  Deve-se evitar o gesto de coçar os olhos. Este gesto poderá irritar a superfície ocular, que é extremamente sensível, e assim provocar um desgaste e maior cansaço ocular;

  •  Quando ocorrem sintomas de desconforto o recurso a um especialista é fortemente aconselhado pois, por vezes, podemos ter problemas oculares dos quais não temos noção e o seu agravamento pode ser evitado.

Não esqueçam que os nossos olhos são um órgão sensível e precioso e, como tal, merecem ser cuidados.


Prof. Isabel Cristina e Joana Oliveira (12BT2)

 

 

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