Do mero esboço à arquitetura em si mesma - A importância do desenho

Mariana Maia e Sara Gonçalves, do 12.° AG
16/03/2018

No passado dia 8 de fevereiro, no âmbito da disciplina de Desenho, os alunos do 12.º ano do curso de Artes e Indústrias Gráficas tiveram o privilégio de receber o arquiteto Manuel Miranda, ex-aluno do CIC.

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O Internato


No passado dia 8 de fevereiro, no âmbito da disciplina de Desenho, os alunos do 12.º ano do curso de Artes e Indústrias Gráficas tiveram o privilégio de receber o arquiteto Manuel Miranda, ex-aluno do CIC. As expectativas foram superadas e o entusiasmo e a boa disposiçao dos alunos foram, indubitavelmente, o que serviu de mote para o êxito da apresentação.

Convidado pelo nosso professor de Desenho, Dr. Aníbal Couto, presenteou-nos, numa aula, com alguns dos seus desenhos, durante a fase de licenciatura: desenhos paisagísticos da cidade do Porto, figura humana, e desenhos de observação de objetos. Não deixou de realçar a importância do “saber ver e sentir” da obra, da interdependência entre a evolução e o exercício continuado.

Dedicação, empenho e trabalho árduo foram os conceitos-chave desta demonstração: desde os meros esboços no café aos projetos concluídos, bem como ao produto final – a maqueta em si mesma. O arquiteto Miranda, ex-aluno do curso de Artes e Indústrias Gráficas do CIC e autor dos projetos apresentados, explicou-nos toda metodologia projetual e investigação essenciais no ato de criação: (seja a projeção de uma casa ou a elaboração de um rascunho rápido) pesquisa, recolha de fontes, conhecimento e exploração de múltiplas e diversas referências de mestres da mesma área, pois far-nos-á, deste modo, alcançar soluções inovadoras e, assim, conseguir um projeto sólido e coeso.

O objetivo principal desta demonstração foi, fundamentalmente, dar a conhecer aos alunos o que lhes espera profissionalmente, enaltecer o papel indispensável do desenho no ensino superior e o quão a sua prática contínua os faz evoluir quer como futuros artistas e arquitetos quer como, em breve, jovens estudantes universitários.
Aspetos como a perceção visual, a destreza manual, a coordenação, a comunicação e a organização do pensamento são amplamente desenvolvidos quando desenhamos, comprovando, uma vez mais, a teoria de que desenhar é algo inato e intrínseco ao ser humano.

Em suma, com esta aula prática, ficámos não só a conhecer a profissão de arquiteto e de tudo o que a rodeia (legalização, topografia, escolha de materiais), mas também a problemática inerente a este curso no ensino superior.

Um agradecimento final a ambos: ao nosso professor, pelo facto de ter feito este convite; e ao arquiteto Miranda, pela oportunidade de nos ter iniciado nos meandros da arquitetura.



Mariana Maia e Sara Gonçalves, do 12.° AG


 

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