UM LIVRO POR SEMANA: Foi sem querer que te quis

Sugestão de Joana Azevedo, do 10.º H2
13/01/2020

No meu aniversário do ano passado, fui presenteada pelos meus pais com o apaixonante romance “Foi sem querer que te quis”. Tanto o seu valor sentimental quanto o seu conteúdo fizeram desta narrativa a mais apreciada por mim.

O livro de capa mole, com uma ilustração bastante alusiva ao tema do mesmo, editado em 2018 pela Manuscrito, relata, nas suas 312 páginas e 50 capítulos, a vagarosa aproximação entre dois jovens com personalidades completamente opostas em que, após a morte de um ente querido de ambos, são confrontados com um desafio coadjuvante.

O que cativou de imediato a minha atenção neste livro foi a apelativa frase na sua capa “O livro que te dá a receita para seres feliz no amor”. É evidente que são vastas as passagens narradas ao longo do livro, porém, a meu ver, uma das mais importantes a reter é o trecho em que Beatriz (terapeuta ocupacional) e Leonardo (neto de um dos seus utentes) descobrem que, na verdade, o pai de Lucas (uma das crianças presentes na associação de acolhimento em que Beatriz era voluntária) não o abandonou, mas morreu assassinado. Essa realidade foi-lhe ocultada uma vez que, quando ocorreu, o mesmo não tinha idade suficiente para a entender. Mesmo assim, com toda a conotação negativa que esse engano podia ser transmitido para a criança, ela sonhava que, um dia, o pai regressaria e acreditava que ele tinha motivos fortes para não estar perto dela. Por tudo isto, a citação que mais me marcou de forma a tornar-se um ideal para mim é “Não podemos mudar a realidade, mas podemos mudar a forma como olhamos para ela.”, já que é tudo uma questão de perspetiva.

Significa, portanto, que, para além de estarmos perante um livro que acabará com as nossas deceções amorosas, também nos dará ensinamentos para a vida.

Sugestão de leitura da aluna Joana Francisca Ribeiro Azevedo, do 10.º H2

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