AJ ESCLARECE
Felicidade dobra quando se compartilha

Pel’ Os Alunos do 12.º AJ, via científica
21/12/2020

No dia 10 de dezembro, recordou-se, uma vez mais, a importância de estarmos atentos aos outros. A pandemia desafiou o mundo sem fronteiras políticas ou religiosas, confrontando cada um com a importância que damos aos “nossos” Direitos.

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Abraham Lincoln afirmou “que o homem ainda não tinha descoberto o verdadeiro significado da palavra liberdade”. 100 anos depois, quando assistimos ao desagrado de alguns pelas restrições, legitimadas pelo bem comum, e ao direito de expressão e circulação, percebemos que “A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos” (Hannah Arendt).


Para 2021, desejamos que a máscara não sirva de venda, ou de pala, e não nos impeça de usar a palavra para defender os mais desprotegidos e o sorriso que devemos ao outro.


Partilhamos aqui uma mensagem de esperança de alguém que viveu ao pior que a Humanidade é capaz e, ainda assim, confia nela.


'Felicidade dobra quando se compartilha', as lições de sobrevivente do Holocausto ao completar 100 anos
17 novembro 2020

 

CRÉDITO DA FOTO, KATHERINE GRIFFITHS

Legenda da foto,

Judeu alemão radicado na Austrália, Eddie Jaku sobreviveu à Noite de Cristais de 1938, ao encarceramento nos campos de Buchenwald e Auschwitz, a Josef Mengele e à 'Marcha da Morte':


"Vivi por um século e sei o que é encarar o mal de frente. Vi o pior da humanidade, os horrores dos campos de extermínio, os esforços nazistas para exterminar minha vida e as vidas de todo o meu povo. Mas agora me considero o homem mais feliz da Terra."


É assim que o judeu alemão Eddie Jaku começa seu primeiro livro, “The Happiest Man on Earth” (“O Homem Mais Feliz do Mundo”, em tradução livre), lançado poucos meses depois dele completar 100 anos, em abril. Jaku é um dos poucos sobreviventes ainda vivos do Holocausto ― como ficou conhecido o assassinato em massa de milhões de judeus, bem como homossexuais, ciganos, Testemunhas de Jeová e outras minorias, durante a 2.ª Guerra Mundial, a partir de um programa de extermínio sistemático patrocinado pelo partido nazista.


Jaku sobreviveu à Noite de Cristais de 1938, ao encarceramento nos campos de Buchenwald e Auschwitz, a Josef Mengele e à 'Marcha da Morte'. Foi encontrado delirando e pesando menos de 30 kg por soldados americanos no fim do conflito, em junho de 1945. Durante o período em que esteve escondido, em uma caverna, alimentou-se de lesmas e caracóis. Ainda assim, diz ele, em entrevista à BBC, que não odeia seus torturadores: "Odiar alguém é uma doença. Destrói seu inimigo, mas, no processo, te destrói também."

 

 

Pel’ Os Alunos do 12.º AJ, via científica

 

 

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