O Refrescar a memória, todos os dias, se for preciso, ensina os nossos alunos, em cada projeto que lhes propomos, que a indiferença social para com os desprotegidos - sejam eles pessoas desempregadas, refugiadas, crianças abandonadas, negros, indígenas, pessoas idosas ou com deficiência, mulheres, enfermos mentais, etc. - ainda é uma prática generalizada no mundo de hoje.
Deduz-se, então, que a Humanidade não retirou, por exemplo do Holocausto, as lições que devia ter aprendido. Se é verdade que a atual situação pandémica nos revelou que uma boa parte das pessoas são capazes de extremosos atos de solidariedade, também é verdade que um número significativamente assustador é indiferente ao sofrimento do outro, porque, como referiam as palavras de Niemöller, “(…) Não me importei com isso (...)”.
Nos últimos anos, o Colégio Internato dos Carvalhos marca presença no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, para que os nossos alunos se sintam empoderados e empáticos na luta da defesa dos mais vulneráveis.
“E não sobrou ninguém”
primeiro levaram os comunistas,
mas não me importei com isso:
eu não era comunista;
em seguida, levaram os sociais-democratas,
mas não me importei com isso:
eu também não era social-democrata;
depois, levaram os judeus,
mas, como eu não era judeu,
não me importei com isso;
depois levaram os sindicalistas,
mas não me importei com isso
porque eu não era sindicalista;
depois levaram os católicos,
mas, como não era católico,
também não me importei;
agora, estão-me levando,
mas já é tarde:
não há ninguém para
se importar com isso.
MARTIN NIEMÖLLER
Prof.ª Paula Oliveira com os alunos do
11.º AJD nas disciplinas de TECD e IDOC