“Como é belo um livro, que foi pensado para ser tomado nas mãos, até na cama, até num barco, até onde não existam tomadas elétricas, até onde e quando qualquer bateria se descarregou. Suporta marcadores e cantos dobrados, e pode ser derrubado no chão ou abandonado sobre peito ou joelhos quando caímos no sono.” (Umberto Eco, em “A memória vegetal: e outros escritos de bibliofilia”. [tradução Joana Angélica d’Ávila]. São Paulo: Editora Record, 2011).
A aula, orientada nessa Biblioteca por várias técnicas adstritas a cada serviço, teve como objetivo levar os alunos a aprofundar os conhecimentos nesta área, bem como a entender o conceito de que as bibliotecas não são só espaços para guardar ou consultar livros. São, também, locais que assumem um papel social, cultural e artístico muito importante para a população que a eles acede, devendo, por isso, ser reconhecidos como centros de promoção cultural, atuando, assim, como veículo para o exercício da cidadania.
As turmas ficaram a conhecer toda a dinâmica que envolve o planeamento, organização e gestão de um espaço que tem à disposição dos utilizadores mais de 100 000 livros, documentos audiovisuais e publicações periódicas, que cobrem todas as áreas de conhecimento.
Tiveram, por fim, o privilégio de conhecer os “bastidores”, do renovado espaço da Biblioteca Municipal Gaia, bem como o projeto Espaço Gaia Inclusiva que se revela como uma mais-valia para os deficientes visuais, na medida em que dispõe de uma quantidade assinalável de livros em formato digital, áudio e em “braille”. Incluir a diferença, respondendo à sua especificidade, constitui a principal aposta deste projeto.
Pelos alunos do 11.º AJD e 12.º AJD
com a Prof.ª Maria José Queirós, Prof.ª Paula Oliveira
e Prof.ª Maria José Fontes