Foi uma oportunidade para reforçar a sensibilização da importância dos Direitos Humanos na Defesa e da Vida Humana e da sua Dignidade junto das turmas da área das Ciências Sociais e Humanas do 10.º ano (H1, H2 e H3)
Assim, depois da escuta do icónico hino de John Lennon Imagine, os alunos do 11.º ano do Curso de Assessoria Jurídica e Documentação leram alguns textos da saga “Inquietudes”, da autoria do nosso convidado, oportunidade para lembrar que «O rumo não é reinventar novos Direitos, porém de continuar a lutar pela feitura regular e regulamentar dos já existentes na DUDH, que não são de agora nem de há seis décadas, mas que remontam a 2000 anos atrás, em termos identitários e matriciais judeo-cristãos, vinculadores dos princípios e valores humanistas d’ouro e vindouro.»
De facto, o escritor frisou que a guerra mais do que um conflito armado e um caso mediático, é uma crise de Direitos Humanos, em que as crianças, seres especialmente vulneráveis a quem a Humanidade tudo deve, sofrem em dimensões inimagináveis, carregando uma mochila de dor e tristeza em vez de livros e brinquedos. Recordou ainda que «(…) escancarar a inquietude das essências e premências é dedicada a todo o público jovem que não pode nem deve perder a esperança” reforçando que, sobre cada um de nós, e em nome de todos os que sofrem, impende a obrigação de fazer melhor o mundo dos outros.»
Partilhando da opinião de Santo António Maria Claret que dava particular importância à palavra, escrita ou falada, também, citando-o, se valorizou a importância da imprensa e dos livros: «A experiência ensinou-me que um dos meios mais poderosos para a propagação do bem é a imprensa, ao mesmo tempo em que é a arma mais poderosa para se propagar o mal, quando dela se abusa. (…)». Neste ponto, Dr. André Rangel alertou para os perigos da “infobesidade” e da necessidade de se viver a liberdade de expressão vindimando as palavras, «tratá-las o melhor possível, trabalhando-as como quem pisa as uvas sem recalcar/rebaixar o outro, dando o melhor resultado pela palavra usada tal qual vinho novo e frutuoso, separando-a de todas e quaisquer parras e outras mais impurezas tais como a estupidez, a mentira e o ódio, alguns dos ingredientes da ‘infobesidade”.»
No final, o Dr. André Rangel despediu-se da audiência exortando a que todos se esforcem por ser felizes começando as «nossas libertações, as interações e as liberações pelo bom, bem e belo dos corações!»
Alunos do 11.º AJD