Assim, depois de aterrar no Aeroporto de Genebra, os alunos e professores seguiram para o hotel e aproveitaram o resto do dia para conhecer a cidade. Exploraram, a pé, o centro histórico, tendo passado pelo Museu de História e Arte, pelo Palácio das Nações, sede da ONU, e descoberto o conteúdo da Catedral de Saint-Pierre e do Museu de Ciência. Nesse trajeto, atravessaram de barco o lago Léman, de onde puderam apreciar o icónico Jato de Água do lago Léman.
Com a história das suas origens, podendo ser traçada até aos anos 40, os laboratórios do CERN procuram satisfazer a curiosidade humana sobre as questões da origem do Universo e da estrutura da matéria. Consequentemente, físicos e engenheiros cooperam, utilizando tecnologia de ponta, como aceleradores de partículas e detetores, para dar resposta aos maiores mistérios da Física. Tecnologia esta em constante desenvolvimento que, posteriormente, é utilizada nas mais variadas áreas como Saúde e Ambiente.
Então, na manhã do dia 28, deslocaram-se ao “CERN Science Gateway”, ala do CERN dedicada à divulgação e desenvolvimento do gosto pela Ciência, onde está exposto uma amostra da investigação científica desenvolvida nos seus laboratórios, destinada a grupos de variadas faixas etárias. Aproveitaram para almoçar na cantina CERN, rodeados pela variada presença internacional dos cientistas integrantes.
Esse dia de visita continuou na Fábrica de Antimatéria, onde foi proporcionada a visita guiada ao acelerador LINAC 2 (“Linear Accelerator 2”), ponto de partida de protões posteriormente introduzidos nas experiências do CERN até 2018, e dos desaceleradores AD (“Antiproton Desacelerator”) e ELENA (“Extra Low Energy Antiproton ring”), desaceleradores estes que possibilitam a captação de Antimatéria. Finalmente, assistiram à palestra “Mysteries of Matter” – palestra esta que experimentalmente explicou os vários estados físicos da matéria.
Com a chegada do último dia de visita, deslocaram-se de manhã cedo à cidade de Annecy, localizada em França, perto dos Alpes Franceses. Esta cidade histórica, frequentemente apelidada de “Veneza dos Alpes”, apresenta uma forte influência mista entre suíça e francesa, com traços históricos românicos. Os seus canais e pontes distribuídos pela cidade rodeiam uma edificação conhecida como Palácio de L’Isle, construída no final do século XII, cuja estrutura tiveram oportunidade de visualizar. Aproveitaram, também, para descobrir a cidade antiga, circulando a pé, com a vista cénica do lago de Annecy.
Já começando a viagem de retorno, houve ainda tempo para parar na estação de comboios de Genebra para finalizar as compras dos últimos chocolates e “souvenirs”.
Em suma, foi uma visita de estudo enriquecedora, cientificamente e culturalmente, contribuindo para a formação dos alunos e o alargamento dos seus conhecimentos e experiências. Esta viagem seria impossível sem a dedicação e empenho dos professores responsáveis, José Gama e Joaquim Silva.
Hélia Ferreira, do 12.º QA