FALAR SAÚDE Nº 20: O Direito à Alimentação!

Prof. Isabel Cristina
17/10/2011

“O Direito à Alimentação” é o tema escolhido pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) para comemorar, este ano, os 30 anos do Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro)...

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Rubrica GOVCIC 02 de Março de 20
 

 

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Falar Saúde
15 de Outubro de 2011

 

 

 

 

 


Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade.
Esopo


Falar Saúde Nº 20
O Direito à Alimentação!

“O Direito à Alimentação” é o tema escolhido pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) para comemorar, este ano, os 30 anos do Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), o que denota o crescente reconhecimento pela comunidade internacional da importância de erradicar a fome e a pobreza.

Neste sentido, a Associação Portuguesa de Dietistas identifica os 10 mais importantes Direitos à Alimentação, que a seguir se apresentam:

  • Direito a pelo menos 3 refeições diárias;

  • Direito à alimentação a custo acessível e justo;

  • Direito a uma alimentação saudável;

  • Direito a uma alimentação variada;

  • Direito a comer em porções adequadas;

  • Direito ao prazer da alimentação;

  • Direito a uma alimentação de qualidade;

  • Direito à segurança alimentar;

  • Direito a informação sobre alimentação;

  • Direito ao aconselhamento nutricional por um dietista.

Mas se uns “pecam” por defeito, outros fazem-no por excesso e o problema da obesidade está aí. Poucos sabem que a fome também pode resultar do desequilíbrio nutricional e caiem na asneira de continuar a alimentar-se como se não existissem regras básicas para uma nutrição completa, equilibrada e variada, as quais podemos encontrar na roda dos alimentos. A crise financeira não justifica tudo, a pobreza de espírito de algumas famílias também ajuda.

Numa época em que as cadeias televisivas apostam nos concursos de perda de peso em busca de audiência, deixo-vos com um artigo do Jornal de Noticias, de 26 de Fevereiro do corrente ano, na esperança de ter também a vossa atenção para a epidemia do século XXI.

“Adolescentes portuguesas estão entre as mais obesas”

Portugal é um dos sete países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com mais obesidade entre as raparigas adolescentes.

"Entre os países da OCDE, os níveis mais altos de obesidade registados em 2007 foram constatados nos quatro países da Europa Meridional - Espanha, Grécia, Itália e Portugal -, ao lado das principais nações anglófonas -- Canadá, Estados Unidos e Reino Unido", lê-se no relatório Situação Mundial da Infância 2011, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Diz a UNICEF que, nos "países industrializados e em desenvolvimento, a obesidade é uma preocupação séria e crescente".

De um conjunto de dez países em desenvolvimento, que não são explicitados no documento, a UNICEF constatou que entre 21 a 36% de raparigas com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos apresentavam excesso de peso, com um índice de massa corporal superior a 25.

Acrescenta a agência das Nações Unidas que "as meninas são mais vulneráveis a dificuldades nutricionais do que os meninos", adiantando ainda que "em nove países, com exceção da Índia, todos os demais situados na África Ocidental e Central, mais de 50% das meninas de 15 a 19 anos de idade sofrem de anemia”.

O relatório deste ano é dedicado à adolescência, encarada como uma "fase de oportunidades", e divide-se em quatro capítulos: "A nova geração", "Realizando os direitos dos adolescentes", "Desafios globais para os adolescentes" e "Investindo nos adolescentes".»

Prof. Isabel Cristina

 

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