FALAR SAÚDE Nº 32: Sangue é vida

Prof. Isabel Cristina
15/05/2012

No dia 9 de maio recebemos, no nosso colégio, a Dra. Maria da Conceição Araújo em representação do Centro Regional de Sangue do Porto (CRSP), serviço desconcentrado do Instituto Português do Sangue, que nos presenteou com uma sessão de esclarecimento para a importância da dádiva de sangue.

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Rubrica GOVCIC 02 de Março de 20
 

 

  Rubrica
Falar Saúde
15 de Maio de 2012

 

 

 

 

 


O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
Madre Teresa de Calcutá


Falar Saúde Nº 32
Sangue é vida

No dia 9 de maio recebemos, no nosso colégio, a Dra. Maria da Conceição Araújo em representação do Centro Regional de Sangue do Porto (CRSP), serviço desconcentrado do Instituto Português do Sangue, que nos presenteou com uma sessão de esclarecimento para a importância da dádiva de sangue.

Durante cerca de uma hora e meia, os alunos do curso de Biotecnologia, e no âmbito da disciplina de Noções Básicas de Saúde, tiveram a oportunidade de:

  •  conhecer como funciona o CRSP no serviço à comunidade;

  •  complementar os seus conhecimentos sobre hematologia;

  •  ficar mais sensíveis e motivados para a doação de sangue, quando atingirem a idade para tal.

Nem demos conta do tempo passar. A capacidade de comunicação da Dra. Conceição e a empatia criada com a assistência fizeram de um assunto tão delicado, do qual depende a vida de tanta gente todos os dias, um compromisso de saúde a estabelecer connosco e com os outros.

Na minha perspetiva pessoal o auge da sessão foi atingido com o conceito do dador indireto. Todos podemos ser dadores indiretos, ou seja, todos temos o dever de tomar as medidas possíveis para evitar o acidente e não arriscar a vida de forma irresponsável só para sentirmos a adrenalina do momento. A Dra. Conceição partilhou connosco algumas situações que nos deixaram arrepiados… Pessoas com comportamentos irresponsáveis, salvas pela reserva de sangue que estava destinado a doentes graves. Dá que pensar, não? A grande lição é que se não pudermos dar sangue, pelo menos não devemos contribuir para o seu consumo despropositado.

Muito mais poderia ser dito aqui, mas em tempo oportuno voltarei a este tema com mais esclarecimentos. Por agora deixo-vos com algumas das perguntas mais frequentes e sugiro que consultem o sitio do Instituto Português do Sangue http://ipsangue.org/.

Porquê dar sangue?

Porque todos os dias a vida, de recém-nascidos, crianças e adultos, depende da existência de sangue nos hospitais para a realização de operações, tratamento de doenças, para evitar a transferência dos doentes para outros hospitais, diminuir o sofrimento dos doentes e dos familiares, em suma para permitir que os Serviços de Urgência possam funcionar em pleno.

A dádiva de sangue é assim uma forma única de partilha e um ato de solidariedade humana que pode realmente fazer a diferença para outra pessoa.

Quem pode dar sangue?

Pessoas saudáveis entre os 18 e os 65 anos (60 anos se for a primeira vez) saudáveis e sem comportamentos de risco, que se façam acompanhar do documento de identificação. As mulheres podem fazer 3 doações de sangue por ano e os homens podem fazer 4 doações, com um intervalo mínimo de 3 meses.

É seguro?

Sim, porque a quantidade colhida (450 ml) é rapidamente compensada pelo organismo que possui entre 5 a 6 litros de sangue. Além disso, antes da dádiva é efetuado um exame médico e os dadores são consultados por um médico.

É preciso estar em jejum?

Não, é até conveniente estar alimentado, tendo no entanto o cuidado de evitar alimentos ricos em gordura e bebidas alcoólicas.

Qual é a altura do ano em que os centros regionais mais precisam de dádivas de sangue?

Épocas festivas e férias.


Prof. Isabel Cristina

 

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