A Inês e o Manuel começaram por fazer uma breve analogia entre aquilo que somos e o que o inglês representa nas nossas vidas. Ainda que esta língua seja uma ferramenta indispensável para o futuro, este não será definido pelo (in)sucesso à disciplina durante o ensino secundário.
Passando a explicar: a Inês iniciou a sua partilha descrevendo um pouco do seu percurso académico no CIC. Ao ingressar no 10.º ano, na área de Economia, a Inês, que não gostava particularmente de Inglês, não atingiu resultados positivos, mas concluiu a disciplina, um ano mais tarde, com dez valores apenas. Após a entrada na faculdade, a Inês deparou-se com inúmeras disciplinas lecionadas em inglês, tendo sido “obrigada” a dar a volta à situação, pois o inglês fazia, mais do que nunca, parte da sua rotina académica diária. A Inês enfatizou também a importância que o inglês teve, permitindo-lhe agarrar oportunidades de intercâmbio na Lituânia, Estónia e Bélgica, bem como participar em entrevistas para a Grécia e Alemanha. Atualmente, a Inês trabalha numa empresa portuguesa; todavia, a grande maioria dos seus clientes são estrangeiros, fazendo do inglês a língua de comunicação primordial.
Ao contrário da Inês, o Manuel aprendeu inglês desde cedo, devido à sua paixão pelos jogos. O seu calcanhar de Aquiles era a Matemática, disciplina que o impediu de concluir o ensino secundário. Apesar disso, o Manuel candidatou-se a Inglaterra, tendo tirado duas licenciaturas na área da música. Atualmente, já com o ensino secundário concluído, está a investir na área da programação.
De tudo o que se ouviu nesta apresentação, o que mais marcou foi o impacto que o inglês teve no percurso da Inês e do Manuel, principalmente a “reviravolta” que a vida da Inês deu por causa do inglês. Além disso, aprendeu-se que não devemos ser definidos pelas nossas notas, mas, sim, por aquilo que somos verdadeiramente, embora saibamos que não podemos descurar o aproveitamento académico para que ele dê frutos no nosso futuro. A Inês destacou também que “é nos objetivos que os diferentes se tornam iguais”, que “as notas não definem o que somos, na verdade são definidas com a importância que lhes damos”.
A Inês terminou o seu discurso com o lema “Your value doesn’t decrease based on someone’s inability to see your worth”, reforçando a necessidade de acreditarmos nas nossas competências e no nosso valor.
Obrigada, Inês e Manuel, pela partilha, momento tão interessante, inspirador e gratificante!
Pelos alunos do 10H2:
Maria Clara Pedrosa,
Bianca Santos,
Lurdes Mané,
José Ferreira,
Santiago Romariz e
Gonçalo Costa com
Prof.ª Diana Paupério